segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Em que circunstância um homem pode passar uma doença proveniente de uma mutação presente no DNA mitocondrial aos seus filhos?



 Como o próprio nome indica uma doença mitocondrial é uma doença que tem origem nas mitocôndrias, mais precisamente, é uma doença oriunda dos genes presentes no DNA mitocondrial. Isto significa, que as doenças genéticas não surgem apenas pela manifestação  ou pela transmissão da informação dos genes nucleares, visto que a mitocôndrias ao possuírem os seu próprio DNA irão difundir informações genéticas que estarão patentes no genoma da descendência.
Por regra, o que acontece é que a descendência vai possuir DNA mitocondrial de origem materna , só em casos excepcionais é que se identifica DNA mitocondrial de origem paterna na descendência.

Porque é que isto acontece?

Na fecundação, aquando da fusão da membrana dos gâmetas, apenas a cabeça do espermatozóide penetra a zona pelúcida do oócito II. Uma vez que a peça intermédia – onde se localizam as mitocôndrias - e o flagelo não entram para o interior do gâmeta feminino, excluindo raras excepções, a probabilidade de um individuo ter influências no seu cariótipo, do DNA mitocondrial paterno é muito reduzida. Isto porque, pouco tempo após a reacção acrossómica, as mitocôndrias do espermatozóide vão sendo digeridas. Daí se dizer que o DNA mitocondrial herdado pela descendência provém da mãe.

Então e se a fecundação não for natural , ou seja, em casos de reprodução medicamente assistida?

De entre os processos de reprodução medicamente assistida , apenas em um deles o espermatozóide entra na totalidade para o interior do gâmeta feminino - injecção intra citoplasmática  Isto significaria que a peça intermédia, e consequentemente as mitocôndrias, iriam estar no interior do gâmeta feminino. Porém, após alguma investigações foi descoberta a existência de proteínas especificas no DNA mitocondrial paterno que conduz à sua protólise, quando já se encontravam no interior do zigoto, por isso acabam por ser degeneradas.
Conclui-se assim que é muito pouco provável que o DNA mitocondrial interfira na transmissão de características à descendência , devido aos factores anteriormente referidos. Assim, as mitocôndrias maternas são a causa de presença de doenças, que podem afectar múltiplos órgãos e tecidos, na descendência.

Recentemente...

Pesquisas feitas a bocados de DNA, cuja a origem foi deduzida como sendo exclusivamente materna, provaram que esses podem ser transmitidos para a descendência pelos pais.  Normalmente , os mamíferos herdam as mitocôdrias das mães , mas a equipa de Marianne Schwartz, directora do laboratório do departamento de genética clínica do Hospital Universitário Rigshospitalet, em Copenhague, na Dinamarca comprovou que isto não é um regra fixa. 
Foi descoberto um caso em que um homem recebeu algumas de suas mitocôndrias do pai (conforme artigo publicado no The New England Journal of Medicine).  Este homem queixava-se de uma fadiga grave após realizar exercícios leves. Tanto o seu coração como os seus pulmões não apresentação nenhuma anomalia e todos os seus parentes próximos eram saudáveis. Foram então feitos exames aos seus músculos : Ao fazer uma biopsia do tecido muscular, descobriram que a musculatura tinha dificuldade de absorver oxigénio  Isso levou ao exame das mitocôndrias, pois defeitos nessa estrutura podem provocar fadiga muscular rápida, disse Schwartz. Quando a equipe avaliou o perfil genético das mitocôndrias dos músculos do homem, encontrou a razão para a exaustão: faltava um trecho de DNA de um gene importante. “
Mais tarde surgiu numa amostra do músculo DNA mitocondrial de origem paterna , enquanto que o sangue continha DNA mitocondrial herdado da mãe. "Mesmo com métodos muito sensíveis, o DNA mitocondrial paterno não havia sido detectado no homem anteriormente", disse Schwartz. "Há muitos exemplos de famílias com doenças mitocondriais na linhagem materna." O processo de injecção intra citoplasmática de espermatozóides (ICSI) já foi observado diversas vezes por cientistas que chegavam sempre a conclusão de  que as mitocôndrias do pai acabavam por ser degeneradas após algumas divisões celulares a nível do embrião.
“Em editorial sobre o estudo, R. Sanders Williams, pesquisador do Centro Médico da Universidade Duke, em Durham, na Carolina do Norte (EUA), considerou os resultados "notáveis e inéditos". Schwartz acredita que seja incomum encontrar pedaços de DNA mitocondrial paterno no público em geral. "Nossa teoria é que a mitocôndria paterna sobrevive apenas quando há uma mutação no DNA que elas carregam", disse a pesquisadora.”
( http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI43698-EI296,00-DNA+mitocondrial+pode+ser+herdado+do+pai.html )

Hormonas ováricas são bem mais especiais do que aparentam ...

 

Estrogénios , o “Imperador do sexo”

O estrogénio pode ser um beneficio para o organismo da mulher , pois esta hormona protege contra doenças como o alzheimer , a osteoporose ou até mesmo doenças cardíacas.
Para além destes benefícios , o estrogénio pode ser “um grande amigo da mulher”  devido aos efeitos que origina no organismo feminino. Estes são alguns exemplos:
    • Mantém a elasticidade da pele;
    • Reduz o stress;
    • Aumenta a lubrificação vaginal , mantendo o impulso sexual activo.
    •  Permite uma distribuição de gordura, pois na sua ausência causa aumento da gordura corpórea para partes caracteristicamente mais masculinas, ou seja, na barriga ;
    • Estabelecem o equilíbrio entre as gorduras no sangue por isso, as mulheres na pós-menopausa têm uma chance maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardio-vasculares;
    • Provoca bom humor;
    •  (...)

As mulheres com uma maior concentração de estrogénios tendem a ter rostos com traços femininos mais “clássicos” – olhos e lábios grandes e narizes e maxilares menores. Consequentemente, as mulheres com baixas quantidades desta hormona adquirem, involuntariamente  um comportamento mais “masculinizado”. Quando há uma diminuição desta hormona ovárica, por norma, a mulher sente-se mais deprimida, com medo, irritada, insegura e pessimista.
Existem várias tipos de estrogénios sendo um deles o estradiol. Este é formando nos ovários e quando se encontra no organismo confere aos comportamentos da mulher uma dose de sensualidade, na sua presença a mulher expõe mais e adquire uma postura sedutora.
Posto isto, já é possível explicar o porquê de quando as mulheres em pós-menopausa fazerem tratamentos hormonais que têm por base estrogénios.

 

Progesterona, um“agressor sexual”

A progesterona é uma das hormonas que actua no ciclo menstrual, que pode ser produzida pelos ovários, pelas glândulas supra-renais e, durante a gravidez, pelo corpo lúteo.
Pode ser vista como um “agressor sexual” uma vez que mata o impulso sexual em ambos os sexos, principalmente por reduzir a testosterona. Existem casos que foi administrada progesterona sintética para castrar quimicamente violadores de crianças e outros agressores sexuais, devido ao seu efeito de “agressor sexual”.
Esta hormona muitas vezes encontra-se na composição de métodos contraceptivos  pois revela uma propriedade anticoncepcional que  não era prevista - acaba com o interesse das mulheres no sexo. Na segunda metade do ciclo, quando os níveis de progesterona estão altos e os estrogénios baixos, a mulher pode sentir-se protectora  e preferir o contacto físico e o aconchego em vez do acto sexual. Aquilo que deveria ser um “incentivo” para a vida sexual do casal acabava por perder estimulo.
A progesterona quando aplicada em animais reduz os odores sexuais positivos, porém nas mulheres pode provocar um cheiro desagradável aos homens.
Pode ser considerada uma hormona paradoxal pois, por um lado, pode tornar as mulheres irritáveis e agressivas - irritáveis em relação aos homens e agressivas para protecção da prole. Contudo, embora leve as fêmeas à acção agressiva, a progesterona também torna as mulheres carinhosas, principalmente em relação aos filhos. Sabe-se que esta hormona tem propriedades levemente sedativas, anestésicas, além de exercer um efeito calmante.

Como se forma o leite materno ? E como é que as hormonas intervêm nesse processo?

 

Após o parto, o recém-nascido é amamentado pela mãe o que lhe assegura um desenvolvimento equilibrado durante os primeiros meses.
    É devido à intervenção de hormonas que as glândulas mamárias sofrem mudanças e,  durante a gravidez,  a acção dos estrogénios e da progesterona desencadeia transformações nestas glândulas.
As transformação que ocorrem ao nível das glândulas mamárias, durante a gravidez, são:
    • os diversos canais dispersos no tecido adiposo ramificam-se;
    • os alvéolos contendo as células secretoras de leite desenvolvem-se;
    • ocorre, paralelamente, o desenvolvimento de uma vasta rede de vasos sanguíneos e linfáticos.
 
    O desenvolvimento das glândulas mamárias ocorre durante a gestação, mas a secreção de leite só ocorre após o nascimento. Isto acontece porque a hormona que controla a produção de leite é a prolactina que é produzida na hipófise anterior e, durante a gestação, os elevados níveis de estrogénios e progesterona exercem uma retroacção negativa sobre a secreção dessa hormona, ou seja:
 
  
  Após o nascimento, com a expulsão da placenta, há uma queda no teor de estrogénios e progesterona, começando a haver a produção de prolactina pois deixou de haver a retroacção negativa, que as duas hormonas anteriormente referidas exerciam sobre o hipotálamo. Com a chegada de prolactina às glândulas mamárias estas começam a sua actividade secretora. Essas glândulas entram em actividade após o parto, mas a secreção de leite só ocorre se for estimulada pelas sucções do bebé. A sucção efectuada pelo bebé tem como consequência a saída do leite dos mamilos, uma vez que desencadeia um mecanismo neuro-hormonal. Este inicia-se com o estímulo de terminações nervosas existentes na zona do mamilo e a condução dessa informação por nervos sensitivos até ao hipotálamo. A recepção dessa informação desencadeia a actividade de neurónios hipotalâmicos produtores de oxitocina, a qual é libertada pela hipófise posterior. As células-alvo desta hormona, localizadas nas glândulas mamárias, são então estimuladas, contraem-se e ocorre o fluxo do leite.
     A informação sensorial centrípeta desencadeada pela sucção provoca também a produção e libertação de prolactina, que induz a lactação pelas células secretoras das glândulas mamárias. Assim, a manutenção da produção de leite é controlada pela actividade da criança. 
     A mãe, enquanto amamenta o seu filho, não pode ter altos níveis de estrogénios porque isso iria inibir o hipotálamo e este sucessivamente a hipófise anterior, o que iria parar a produção de prolactina. Se esta quiser ter relações sexuais, e não quiser mais engravidar, pode optar por escolher a pílula como método contraceptivo, mas não pode ser uma pílula qualquer, pois se escolher uma pílula combinada, esta irá afectar a amamentação uma vez que irá aumentar os níveis de progesterona e estrogénios. Assim a mulher terá que tomar a minipílula, que apenas contém progesterona, de modo a que não engravide e não pare a produção de prolactina.
Curiosidade: Para haver a secreção de leite, tem de haver um bebé a exercer sucção, pois esta é um estímulo para a produção de oxitocina. Também existem outros estímulos para a secreção de leite como por exemplo o choro do bebé, que causa uma repentina produção de oxitocina, como também o contacto com o bebé.


Hormonas durante a gestação 

Como sabemos, quando um óvulo é fecundado ocorrem várias mudanças no corpo da mulher para facilitar o crescimento do bebé. Essas mudanças são:
  • A produção hormonal aumenta;
  • O sangue materno fica com um nível bastante elevado de progesterona, estrogénios, gonadotropina coriónica (HCG) e lactogénio placentário (HPL).

Cada uma destas hormonas desempenha uma função concreta para impedir qualquer alteração no feto:

  • Progesterona: Impede as contrações antes do tempo e acelera o metabolismo para assegurar o fornecimento de nutrientes e oxigénio ao feto. É responsável por alguns incómodos da gravidez, como prisão de ventre, ardor no estômago e mudanças de humor.
  • Estrogénios: Regulam o crescimento dos músculos do útero e fazem com que estes se tornem fortes para o parto. Ajudam a formar as glândulas mamárias e conseguem que a grávida tenha uma pele mais flexível.
  • Hormonas HCG e HPL: Geram energia adicional para o desenvolvimento do feto e, assim como os estrogénios, contribuem para o aumento das mamas e para o desenvolvimento das glândulas mamárias.
    Concentração hormonal durante a gestação 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Menopausa

Na puberdade, o sistema genital da mulher inicia o seu funcionamento , de forma ciclica e vai terminar na menopausa. 

Porque é que isto acontece?
Ora uma rapariga quando nasce possui cerca de 2 milhões de oócitos I. Aquando da puberdade, apenas lhe restam cerca de 400 000, uma vez que todos os outros acabam por degenerar, e desses apenas cerca de 450 completarão a sua evolução até à menopausa.
Como já referimos, o sistema genital da mulher funciona de forma ciclica e, em cada ciclo ocorre uma série de transformações em diversos órgãos (ovários e útero). Em cada ciclo ovárico é iniciado o desenvolvimento que alguns foliculos primordiais, mas apenas um atinge o desenvolvimento máximo enquanto que os restantes degeneram. Visto que  nas mulheres a gâmetogénese ocorre durante a fase embrionária e que a partir da puberdade vão sendo periodicamente degenerados alguns gâmetas, numa certa altura da sua vida os gâmetas vão extinguir-se, ou seja, esgotam-se todos os gâmetas com que tinha nascido. 
Isto implica que o sistema ciclico da mulher deixe funcionar como previsto, ou seja, como os foliculos primários deixam de existir , não vai haver desenvolvimento folicular, afetando a produção de hormonas ováricas , nomeadamente de estrogénios. Este decréscimo no teor de estrogénios vai fazer com que o eixo hipotálamo-hipófise , por retroação negativa, produza elevados niveis de hormonas hipófisárias (LH E FSH).

                                                

Quais as consequências da menopausa ou quais os primeiros sintomas da menopausa ?
* Períodos menstruais irregulares, com intervalos de tempo cada vez maiores e de fluxos inconstantes;
* Afrontamentos, por vezes, acompanhados de suores;
* Alterações no aspecto da pele, cabelo e unhas;
* Irritabilidade e tendência para a depressão;
* Dificuldade em dormir;
* Possíveis dores de cabeça;
* Aumento da vontade de urinar;
* Diminuição do desejo sexual;
* Secura vaginal e possível dor durante o acto sexual.


Como a menopausa está intimamente relacionada com a parte hormonal na mulher, a maior parte dos seus sintomas são consequências que resultam de um alteração hormonal brusca no organismo.
(Mais informações acerca dos sintomas da menopausa: http://sicnoticias.sapo.pt/programas/edicaodamanha/2012/10/18/menopausa-em-analise


Existem tratamentos que atenuem os sintomas da menopausa? 
Os tratamentos que são concebido, normalmente, apresentam-se como dosagens hormonais, mais especificamente de substâncias que no organismo funcionem da mesma maneira que os estrogénios. Uma reportagem que foi transmitida no Dia da Menopausa , apresenta-nos como funcionam os fitoestrogénios : http://sicnoticias.sapo.pt/programas/edicaodamanha/2012/10/18/menopausa-em-analise

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Hormonas


Como qualquer outro sistema também o sistema reprodutor feminino é regulado por hormonas, ou seja, toda a regulação e sincronismo do ciclo sexual deve-se à atuação de dois tipos de hormonas. Umas formam-se a nível da hipófise tendo como órgãos alvo as gónadas, e outras formadas nos ovários atuam no útero. Ainda no Hipotálamo é segregada a hormona GnRH que pode inibir ou estimular a Hipófise a produzir as gonadoestimulinas (FSH e LH). Como o nome indica, gonadoestimulinas são hormonas que estimulam as gónadas as produzir as hormonas ováricas (progesterona e estrogénios). Estas últimas duas são bastante importantes, quer a nível do endométrio, quer nos caracteres sexuais secundários da mulher.

Vamos apenas aprofundar o estudo das quatro hormonas, FSH, LH, progesterona e estrogénios. A FSH tem como objetivo o desenvolvimento dos folículos durante a fase folicular. A LH promove a maturação do folículo de Graaf e a ovolução. Os estrogénios fomentam a fase proliferativa, a reparação do endométrio, enquanto que a progesterona causa a fase secretora no útero.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ciclo sexual feminino

A mulher, ao contrário do homem, apresenta um ciclo sexual, que por sua vez se divide num ciclo ovárico e num ciclo uterino. Como vimos na oogénese a rapariga já nasce com todos os gâmetas formados, uma vez que a sua génese ocorreu aquando do desenvolvimento embrionário. Estes ciclos iniciam-se na puberdade e ocorrem até à menopausa.  Apenas quando atinge a puberdade é que se dá início a este ciclo onde há a perfeita sincronização entre o ciclo ovárico e o ciclo uterino.

O ciclo ovárico pode ser dividido em três grandes momentos:
- Fase folicular
- Ovulação
- Fase luteínica ou do corpo amarelo

A fase folicular caracteriza-se pelo desenvolvimento de alguns folículos primordiais, dos quais apenas um chega a folículo maduro e os restantes acabam por degenerar. Esta fase dá-se normalmente, num ciclo de 28 dias, entre o 1º dia do ciclo ao 14º dia (dia da ovulação), dando-se também a produção de estrogénios por parte das tecas e das células foliculares dos folículos em desnevolvimento. 
A ovulação pode não ser considerada uma fase, mas sim um momento, que corresponde à ruptura do folículo de Graaf e da parede do ovário, dando-se a libertação do oócito II para as trompas de Falópio. 
A fase luteínica baseia-se na transformação das células foliculares que permaneceram no ovário em corpo amarelo ou corpo lúteo, que acaba por se desintegrar, caso não haja fecundação. Esta fase acontece por volta do dia 14 até ao início de um novo ciclo, havendo a produção de estrogénios e progesterona por parte desta nova estrutura.


O ciclo uterino também pode ser dividido em três fases distintas:
- Fase menstrual (menstruação)
- Fase proliferativa ou reparadora
- Fase secretora

A fase menstrual ocorre devido à contração dos vasos sanguíneos do endométrio, que impossibilita as células dessa estrutura receberem nutrientes, acabando por morrer, pelo que leva à destruição das paredes do útero, que saem juntamente com muco e sangue. Assim, todo este fluido sai para o exterior através da vagina, constituindo o vulgar "período". O primeiro dia da menstruação delimita o inicio do ciclo sexual, durando normalmente 5 dias.
A fase reparadora tem como único objetivo a proliferação das células do endométrio, para que este tenha uma espessura propicia à nidação de um possível embrião. Na fase secretora as glândulas da mucosa produzem secreções, possibilitando o aumento da espessura do endométrio. Os vasos sanguíneos desenvolvem-se, e desta forma, o útero reúne as condições necessárias para a nidação.